quinta-feira, 20 de maio de 2010
Visita de Estudo a Fátima
No dia 23 de Março, 49 alunos do 6º ano, de EMRC, visitaram Fátima. Alguns, pela 1ª vez.
A visita foi aberta aos Pais e Encarregados de Educação (E.E.), que acolheram bem a iniciativa. Participaram 10 E.E. que manifestaram grande abertura e entusiasmo. Os locais visitados foram: a Capelinha das Aparições, A Igreja da Santíssima Trindade, o Museu de cera "Vida de Cristo" - único no mundo e a exposição "Fátima, luz e paz", onde pudemos observar a coroa preciosa oferecida pelas mulheres portuguesas a 13 de Outubro de 1942, em agradecimento por Portugal não ter entrado na 2ª guerra mundial. Nesta coroa, está encaixada a bala que atingiu o Papa João Paulo II no dia 13 de Maio de 1981, na Praça de S. Pedro.
Todos estavam muito alegres por tudo o que tinham descoberto. Daremos notícia desta visita na próximo jornal.
Concurso Distrital de Banda Desenhada
O Governo Civil do Distrito de Viseu lançou um desafio às escolas do distrito: um Concurso Distrital de Banda Desenhada com o tema "Segurança Rodoviária" com o objectivo de alterar, nos jovens, os comportamentos de risco e adoptar boas práticas de cidadania rodoviária. A aluna n.º5, Ana Laura Ferreira, do 6.ªA participou com uma banda desenhada tendo ficado em 3.º lugar no seu escalão (11 anos aos 14 anos). Recebeu como prémio um Jogo Pictionary. Parabéns à Laura e que continue a participar em projectos inovadores e enriquecedores como este.
A Directora de Turma
Goreti Lino
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Visita de estudo ao Planalto Beirão e à Central Termoeléctrica de Mortágua
No dia 23 de Fevereiro os alunos do 8º ano de escolaridade deslocaram-se de autocarro ao planalto Beirão e à Central Termoeléctrica de Mortágua.
Saímos da escola por volta das 9h e partimos em direcção ao Planalto Beirão – Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, em Tondela. Lá fomos muito bem recebidos pela senhora Lusitana, que nos guiou ao longo da visita. Iniciámos a visita de autocarro percorrendo um circuito que nos levou ao aterro, à Etar, "Parque dos monstros" e ainda observamos um edifício em construção onde será feita a compostagem, a partir dos resíduos orgânicos, para utilizar como fertilizante. A nossa guia referiu também que estava prevista a construção de uma central térmica de produção de energia eléctrica, a partir do biogás libertado no aterro. Após a visita de autocarro deslocamo-nos ao centro de triagem onde podemos observar a separação do lixo e a sua compactação para posterior valorização.
No final da manhã partimos em direcção ao recém inaugurado Parque da Cidade de Tondela, onde almoçamos e também nos divertimos, num espaço muito agradável.
Por volta das 14h partimos em direcção à Central Termoeléctrica de Mortágua, onde, mais uma vez fomos bem recebidos por um funcionário, sr. Hugo. A visita guiada trouxe-nos uma nova ideia sobre as energias renováveis, neste caso utilizando como combustível os resíduos florestais, Biomassa.
Para terminar o dia em grande dirigimo-nos para o Parque Verde de Mortágua, onde lanchámos, aplicámos os conhecimentos através de um jogo didáctico, e no final as nossas professoras premiaram-nos com um delicioso chocolate.
Texto elaborado por alunos do 8º ano
Aterro sanitário
DIA ABERTO DE INFORMÁTICA NA ESCOLA BÁSICA 2/3 DR. JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA
A turma do Curso de Educação e Formação de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos da Escola Básica 2/3 Dr. José Lopes de Oliveira promoveu, no dia 22 de Abril de 2010, o Dia Aberto de Informática. No âmbito desta iniciativa, desenvolveram-se as seguintes actividades:
- Exposição de trabalhos dos alunos da turma relativos às diferentes disciplinas do Curso;
- Exposição "Evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação";
- Exposição de Equipamento Informático e ligado à Comunicação;
- Demonstrações dos alunos em ambiente de trabalho.
O Dia Aberto foi visitado por todas as turmas dos 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento de Escolas e ainda pelas turmas do 7.º e 8.º anos da Escola Secundária. Os visitantes mostraram-se muito motivados e revelaram grande interesse pelas demonstrações de instalação de hardware e software informático efectuadas pelos alunos do CEF.
“Dia da Europa – 9 de Maio”
A Comemoração do Dia da Europa, que decorreu na sede do Agrupamento de Escolas de Mortágua entre os dias de 5 e 7 de Maio de 2010, cuja organização esteve a cargo do Departamento das Ciências Sociais e Humanas, teve como principais objectivos assinalar o "Dia da Europa", valorizando e mobilizando saberes culturais para uma melhor compreensão do espaço europeu.
O dia 5 de Maio ficou marcado pela Sessão de Abertura, no polivalente da Escola, com a leitura de um texto sobre a União Europeia, pela aluna Suse Silva, do 7.º A, e com um Momento Musical - a audição do Hino da Europa, "Hino da Alegria", executado pelos alunos de Educação Musical.
De seguida, a Directora do Agrupamento de Escolas saudou a iniciativa e realçou a importância desta data histórica.
Seguiu-se a inauguração da Exposição
"O Dia da Europa", que incluía:
"O Dia da Europa", que incluía:
- Trabalhos elaborados pelos alunos das turmas do 5.º, 6.º e 7.º anos de escolaridade, reproduzindo a pesquisa sobre diversas temáticas como dados geográficos, históricos, culturais e gastronómicos, dos 27 países que integram a União Europeia;
- Documentação cedida pelo Centro de Recursos da União Europeia e pela Europe Direct;
- Exposição de bonecas, postais, livros, objectos de alguns países.
Com todo o material disponível, foi possível aprontar um espaço digno dos olhares mais curiosos e da efeméride em comemoração. A informação abarcou aspectos como instituições, lemas e objectivos dos países-membros, alargamentos, programas, projectos e funcionamento desta gigantesca organização europeia, que em muito ultrapassa as suas fronteiras físicas.
A sessão encerrou com a apresentação e prova de três bolos, decorados com a simbologia da bandeira da U. E. e de Portugal, a toda a comunidade educativa.
Nos dias 6 e 7 de Maio destacaram-se as seguintes actividades:
- Visitas guiadas às exposições;
- Visualização de power points sobre a União Europeia, no auditório da escola;
- Jogos interactivos, disponíveis na Biblioteca Escolar.
A Comemoração do Dia da Europa culminou um momento único, na tarde do dia 6, pelas 15h 45m:
- A degustação da gastronomia típica dos países da União Europeia. As diferentes iguarias foram saboreadas por toda a comunidade educativa, numa oportunidade ímpar e memorável de se deliciarem com os manjares da Europa, que rapidamente foram devorados pelos participantes do evento, num verdadeiro clima de festa, uma espécie de "aula ao vivo", que teimava em não terminar…
Gostaríamos de referir que a concretização desta louvável iniciativa só foi possível graças ao apoio incondicional da Direcção da Escola, que deu o parecer favorável a todas as actividades.
Manifestamos igualmente o nosso agradecimento a todas as pessoas (professores, alunos e pessoal não docente) por toda a ajuda proporcionada, designadamente cedendo objectos para a exposição, ajudando na montagem e decoração da Exposição. Realçamos a colaboração preciosa das Professoras de Educação Musical e de Educação Tecnológica e das responsáveis do Centro de Ocupação dos Jovens.
A avaliação da actividade foi feita de forma informal, através da auscultação de alunos, professores e outros membros da comunidade escolar. Os resultados obtidos foram bastante satisfatórios, pelo que é de considerar que os objectivos foram amplamente conseguidos.
Das opiniões tecidas, é de concluir que todo o esforço e empenhamento valem a pena quando o que está à prova é a Educação num sentido mais lato.
Professoras Helena Gonçalves, Elisabete Oliveira e Conceição Janeiro
ALUNOS DA ESCOLA 2/3 E DA SECUNDÁRIA DE MORTÁGUA REPRESENTAM PAPÉIS DE REPUBLICANOS DE MORTÁGUA NO DIA DO MUNICÍPIO
Para a surpresa de todos os que participaram no dia do Município, no dia 13 de Maio de 2010,e após o encerramento oficial da sessão solene e da conferência "Os Combates do Cidadão Manuel Ferreira Martins e Abreu", proferida pelo Prof. Dr. Joaquim Romero de Magalhães, três alunos da nossa escola e três da secundária, entraram em cena, caracterizados com fatos, chapéus, laços, gravatas, bigodes... para desempenhar o papel dos seis republicanos mortaguenses que foram evocados nesta comemoração: Augusto Simões de Sousa, Manuel Martins e Abreu, Albano Lobo, Tomás da Fonseca, José Lopes de Oliveira e Basílio Lopes Pereira.
Francisco (EB 2/3) e André, (Secundária)
representam Augusto Simões e Martins e Abreu
Anabela (EB 2/3) representa Albano Lobo
Micael (Secundária) representa Tomás da Fonseca
Rúben (EB 2/3) representa Lopes de Oliveira
Pedro (Secundária) representa Basílio Lopes Pereira
Os textos foram adaptados pela Dra. Teresa Branquinho, directora da Biblioteca Municipal de Mortágua, a partir de excertos de obras dessas notáveis personalidades. Transcrevemos esses textos:
Augusto Simões —… Para a Primavera começarei a minha obra: adapto a casa onde nasci, de que aproveitarei as paredes...
Martins e Abreu
— Estás a mangar comigo?
— Estás a mangar comigo?
Augusto Simões
— Não entendo…
Martins e Abreu
— Também eu não entendo; sempre julguei que desejavas fazer uma obra digna da tua fortuna e da tua inteligência.
— Não entendo…
Martins e Abreu
— Também eu não entendo; sempre julguei que desejavas fazer uma obra digna da tua fortuna e da tua inteligência.
Augusto Simões
— E então?
— E então?
Martins e Abreu — E então, entra em ti; nesse algeroz pode ser feita a retrete da escola; esta deve ser feita aqui, defronte da tua residência, neste belo terreno que ali tens; da tua casa verás as crianças no salão a doutrinar-se, e no largo da feira, por baixo das tuas janelas, em brincadeiras; sentir-te-ás orgulhoso da tua obra, e todo o concelho aí verá um grande motivo de respeito para ti e de incentivo pela instrução, trabalho, economia e amor do próximo. Sinto-me incomodado de inveja por não estar em iguais circunstâncias.
Augusto Simões
— Minha família não levará a bem…
— Minha família não levará a bem…
Martins e Abreu— Manda a tua família às malvas; a família não se consulta nem se ouve para o que nós julgamos ser o nosso dever moral. É uma providência que não possas vir cá dar um passeio alguns meses depois do teu enterro. Arrancavas os cabelos da alma, e morrias outra vez… e deveras.
Augusto Simões - És sempre o mesmo crítico.
Martins e Abreu
– Deves sempre pensar que é pela instrução que devemos caminhar: Um povo ilustrado facilita o triunfo ao mérito e tem quanta liberdade e felicidade são possíveis.
– Deves sempre pensar que é pela instrução que devemos caminhar: Um povo ilustrado facilita o triunfo ao mérito e tem quanta liberdade e felicidade são possíveis.
Augusto Simões – Esta nossa conversa pode continuar depois do almoço… hoje tenho aí um pitéu…. Mandei fazer as favas que me trouxeste ontem.
Martins e Abreu
– Pois, vamos a isso, ainda lá tenho mais que dão para dar e vender. Augusto Simões – Nunca descansas, andas sempre a trabalhar a terra.
– Pois, vamos a isso, ainda lá tenho mais que dão para dar e vender. Augusto Simões – Nunca descansas, andas sempre a trabalhar a terra.
Martins e Abreu
– Vou cavando as minhas hortas, podando as vinhas, guardando as cabras, rachando lenha, guiando bois, roçando mato e defendendo os pobres.
– Vou cavando as minhas hortas, podando as vinhas, guardando as cabras, rachando lenha, guiando bois, roçando mato e defendendo os pobres.
Augusto Simões – Vamos ao almoço que se faz tarde e temos companhia, o nosso amigo Albano.
Albano Lobo - Estava a escutar a vossa conversa… Até te chamam o cavador-panfletário.Martins e Abreu - Deixo tudo por uma boa causa, gosto de andar pelas aldeias, anunciando e defendendo as novas leis da nossa pátria. Gosto de falar do trabalho, da instrução, do amor, da liberdade, da justiça…Labuto nos campos durante o dia, leitura e escrita de noite.Albano – O teu trabalho é digno em todos os aspectos, és estimado e admirado pelo povo de Mortágua. Andas pelas nossas aldeias a ensinar velhos e crianças a amar a República com inteligência e coração.Finalmente a República em Portugal, em Vale de Açores música e foguetes e muitos vivas. Na Vila, que bem a festejámos na loja muitos discursos se ouviram, no fim abrimos champanhe e fizemos muitos brindes à República.
Tomás da Fonseca
– Em verdade vos digo…Para a conquista das liberdades públicas, gostosamente me coloco ao lado de quantos, por elas, resolveram bater-se. Que importa que a jornada se nos acabe antes do dia e a de outros se prolongue noite fora? Enquanto juntos, sentiremos o prazer das grandes horas, que são sempre aquelas em que um mesmo objectivo faz esquecer as almas, na aspiração de melhores dias. Sejamos, pois, companheiros de viagem de todos aqueles que procuram ser livres com nobreza.
– Em verdade vos digo…Para a conquista das liberdades públicas, gostosamente me coloco ao lado de quantos, por elas, resolveram bater-se. Que importa que a jornada se nos acabe antes do dia e a de outros se prolongue noite fora? Enquanto juntos, sentiremos o prazer das grandes horas, que são sempre aquelas em que um mesmo objectivo faz esquecer as almas, na aspiração de melhores dias. Sejamos, pois, companheiros de viagem de todos aqueles que procuram ser livres com nobreza.
Lopes de Oliveira
- À liberdade nada pode opor-se. Nós vamos muito distantes na marcha do progresso. Não chegámos ainda ao Constitucionalismo. É mister que no-lo dê a proclamação da Republica. Apostolizemos. Fundemos escolas, promovamos o ensino, fomentemos a riqueza nacional. Trabalhemos, difundamos a luz. E àqueles que de nós se aproximem, não lhe perguntemos d'onde vêm, mas sim onde vão. Não repudiemos ninguém. Sejamos honestos, inquebrantavelmente dignos, e os nossos inimigos irão sendo vencidos pela força aliciante e irresistível da Verdade. Ela dissipará todos os ódios, - e brilhará na hora do nosso resgate, rompendo as trevas seculares, como o mais radiante sol. E que a Republica seja o inicio da alvorada, da eterna aurora das consciências emancipadas, dos povos libertos, do homem soberano, da razão dominadora! É na esperança de que o seja que o conferente, professando um mais amplo credo, por ela hoje apaixonadamente combate.
- À liberdade nada pode opor-se. Nós vamos muito distantes na marcha do progresso. Não chegámos ainda ao Constitucionalismo. É mister que no-lo dê a proclamação da Republica. Apostolizemos. Fundemos escolas, promovamos o ensino, fomentemos a riqueza nacional. Trabalhemos, difundamos a luz. E àqueles que de nós se aproximem, não lhe perguntemos d'onde vêm, mas sim onde vão. Não repudiemos ninguém. Sejamos honestos, inquebrantavelmente dignos, e os nossos inimigos irão sendo vencidos pela força aliciante e irresistível da Verdade. Ela dissipará todos os ódios, - e brilhará na hora do nosso resgate, rompendo as trevas seculares, como o mais radiante sol. E que a Republica seja o inicio da alvorada, da eterna aurora das consciências emancipadas, dos povos libertos, do homem soberano, da razão dominadora! É na esperança de que o seja que o conferente, professando um mais amplo credo, por ela hoje apaixonadamente combate.
Basílio Lopes Pereira
- Republicanos de Mortágua! Homens livres que desejais para vós e para vossos filhos uma pátria digna e independente; homens cuja alma formosa e rutila, livre e perfeita, vibra na mais intensa fé e na mais acrisolada esperança dum futuro melhor para a Republica Portuguesa e, consequentemente, para Portugal – reparai: Há corvos grasnando perto de vós, que – infames! – anseiam matar a Republica, perdendo o país, e manchar com as suas negras e sinistras asas, a limpidez do vosso carácter: - são os monárquicos. Por isso, republicanos: Vós que tendes sacrificado todos os vossos interesses ao vosso ideal; que tendes defendido a Republica com toda a energia do vosso espírito altivo e com todo o ardor do vosso coração magnânimo, não deixeis de ir ao comício republicano no próximo domingo, pelas 15 horas, 3 da tarde, em Vale de Açores, junto da casa do grande patriota e republicano Senhor Augusto Simões Nunes de Sousa, no qual se discutirá a forma de aniquilar os tiranetes que enxovalham a Republica e destroem Portugal. Ao comício, pois, e – VIVA A REPÚBLICA
- Republicanos de Mortágua! Homens livres que desejais para vós e para vossos filhos uma pátria digna e independente; homens cuja alma formosa e rutila, livre e perfeita, vibra na mais intensa fé e na mais acrisolada esperança dum futuro melhor para a Republica Portuguesa e, consequentemente, para Portugal – reparai: Há corvos grasnando perto de vós, que – infames! – anseiam matar a Republica, perdendo o país, e manchar com as suas negras e sinistras asas, a limpidez do vosso carácter: - são os monárquicos. Por isso, republicanos: Vós que tendes sacrificado todos os vossos interesses ao vosso ideal; que tendes defendido a Republica com toda a energia do vosso espírito altivo e com todo o ardor do vosso coração magnânimo, não deixeis de ir ao comício republicano no próximo domingo, pelas 15 horas, 3 da tarde, em Vale de Açores, junto da casa do grande patriota e republicano Senhor Augusto Simões Nunes de Sousa, no qual se discutirá a forma de aniquilar os tiranetes que enxovalham a Republica e destroem Portugal. Ao comício, pois, e – VIVA A REPÚBLICA
TODOS DIZEM - "VIVA A REPÚBLICA!"
quinta-feira, 13 de maio de 2010
100ARTE - 2010
Com o aproximar do final do ano lectivo vamos realizar mais uma vez o "100ARTE". Este ano com algumas alterações. Mudar é necessário.
Realizar, Pensar, Sonhar, Brincar, Partilhar, Crescer, Aprender, Ensinar são alguns dos pretextos para nos encontrarmos mais uma vez nesta grande festa.
No dia 4 de Junho realizar-se-á a inauguração da EXPOARTE`S às 19horas. A seguir vamos confraternizar com um grande lanche, onde iremos deliciar-nos com as nossas especialidades gastronómicas. Teremos música, com a promessa de actuação de duas grandes bandas de renome "local".
Às 21 horas terá início o grande espectáculo anual - Desfile de Miss e Mister escola. Actuação da Classe de Saxofones do CMAD.
Tudo isto são bons motivos para ninguém faltar a esta grande festa.
Deste modo estão todos convidados.
Joaquim Varanda
segunda-feira, 15 de março de 2010
Exposição de Orquestras
No âmbito da disciplina de Educação Musical, foi realizada uma exposição de orquestras.
Estas foram feitas à mão pelos alunos do 5ºano. A maior parte das orquestras foram concebidas com materiais recicláveis, tendo até sido usada uma caixa de uma televisão velha.
A Equipa do Jornal
A IMAGEM DO BLOCO A
A Equipa do Jornal andou a ouvir os colegas sobre a nova imagem do bloco A. Aqui ficam as suas opiniões:
Está fixe! Está bué curtido. Faz doer um pouco os olhos, porque é muito claro, mas até está porreiro.
Sara nº13 7ºA
Podia estar melhor. Aquele verde à entrada…não gosto.
Rafael nº12 7ºA
Simplesmente excelente!
Alexandra nº1 7ºA
Está fixe! Gosto do aspecto interior e tem um bom ambiente!
Magnifico…
Joana nº10 7ºA
Está fixe, está super colorido, mas as luzes não são muito bonitas.
Lígia nº15 6ºB
Está giro!
Diana nº5 7ºC
É só verde e branco. Parece um hospital.
Marlene nº9 8ºA
Podia estar mais colorido, mais alegre, mas também sem parecer um circo, tipo sem aquele ar de hospital.
Sara nº13 7ºA
O Bloco A podia estar mais colorido, parece um hospital.
Tânia nº15 7ºA
Está fixe! Mas podia estar um bocado melhor, mais colorido!
Mas, de resto, está brutal!
Lúcia nº12 7ºC
Podia ter uma mesa de matraquilhos.
Suse nº14 7ºA
Está porreiro, mas podia estar mais alegre.
Falta a mesa de matraquilhos e algumas coisas para nos divertirmos.
Catarina nº1 7ºC
sexta-feira, 5 de março de 2010
Campeonato Regional de Corta-Mato Escolar
Mais uma vez a nossa escola conseguiu bons resultados no Desporto Escolar. No campeonato regional de Corta-Mato, realizado no passado dia 10 de Fevereiro em Mangualde. O Fábio Abreu ficou muito perto do pódio com um quarto lugar no escalão Iniciados, o Gustavo Gonzalez ficou entre os quinze primeiros no mesmo escalão. Tiveram também participações interessantes o Ruben o Cláudio e o André. De salientar que no escalão Infantis por equipas ficaram em segundo lugar.
O Fábio Abreu ficou apurado para a final a realizar dia 12 e 13 de Março.
Aguardamos notícias
SOLIDARIEDADE
Há quem não a tenha
Mas há quem a possa ter,
A solidariedade é preciosa
E não a podemos perder…
O nosso grupo é solidário
E gostamos de ser assim,
Mas para continuar
A solidariedade não pode ter fim…
Nós estamos unidos
Para o que der e vier
Somos grandes amigos
Até a solidariedade vencer…
Turma – 5º D
Área de Projecto
Professores: Ricardo Gomes e Margarida Silva
quarta-feira, 3 de março de 2010
COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
A ESCOLA BÁSICA 2/3 DR. JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA ASSOCIA-SE ÀS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1910-2010
Respondendo ao desafio da iniciativa REPÚBLICA NAS ESCOLAS, promovida pela Comissão Nacional para a Comemoração do Centenário da República (CNCCR), a Escola Básica 2/3 Dr. José Lopes de Oliveira, sede do Agrupamento de Escolas de Mortágua, associando-se às Comemorações, está a desenvolver uma série de acções que visam assinalar o Centenário da República, em articulação com entidades do município (Câmara Municipal de Mortágua e Biblioteca Municipal Dr. Branquinho da Fonseca), que têm como destinatários toda a comunidade escolar e extra-escolar.
Do conjunto de actividades que terão lugar ao longo de todo o ano de 2010 destacam-se as seguintes:
- Participação no concurso escolar "A República em...", com a criação do blogue "República em Mortágua", dinamizado por quatro alunos do nono ano de escolaridade e pelas professoras de História da Escola.
Desde já convidamos a sua consulta em: http://republicamortagua.blogspot.com/Neste blogue propomo-nos dar a conhecer personalidades republicanas do concelho de Mortágua, assinalar acontecimentos importantes para o município relacionados com as comemorações em curso, publicar notícias, comentários, curiosidades, imagens e outros posts dignos de interesse sobre a República em Mortágua.
- Exposições ligadas à temática da República (Revolta do 31 de Janeiro de 1891; Implantação da República de 1910; Personalidades Republicanas do Concelho de Mortágua; Presidentes e Governantes da República; A Vida quotidiana durante a Primeira República; O Património local e a República, etc.).
- Exposições de trabalhos dos alunos dos vários níveis de ensino.- Visita à Exposição Itinerante da Imprensa da Universidade de Coimbra no Centro de Animação Cultural de Mortágua (Abril de 2010), em que um dos núcleos é dedicado a Joaquim de Carvalho (maçon, republicano e democrata).
- Conferências (a designar).
- Entrevistas (designadamente ao Presidente da Câmara Municipal de Mortágua, Dr. Afonso Abrantes, a familiares de figuras republicanas do concelho e a personalidades que conviveram directamente com as mesmas – nomeadamente o Sr. Armando Lopes Simões, colaborador do "Defesa da Beira".
- Participação nas actividades do Dia do Município (13 de Maio), nomeadamente visita à Exposição alusiva aos republicanos de Mortágua;
- Concurso de T-shirts (Março a Junho de 2010).
- Comemoração do dia 5 de Outubro na Escola com a recriação histórica da Proclamação da República e outras iniciativas…
Convidamos todos os interessados a fazerem-nos chegar contributos para o enriquecimento deste leque de iniciativas, em particular conteúdos para partilharmos no nosso blogue com todos os leitores e cibernautas da blogosfera!
A organização deste programa de actividades é da responsabilidade das professoras de História Graça Bandeira, Elisabete Oliveira e Conceição Janeiro, do Departamento de Ciências Sociais e Humanas.
Contactos:
Escola EB 2/3 Dr. José Lopes de Oliveira
Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, 3450-152 MORTÁGUA
Tel.:231927580 Fax: 231927589
e-mail: saeb23drjlo@iol.pt
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
DESFILE DE CARNAVAL
Na manhã do dia 12 de Fevereiro os Jardins-de-Infância e Escolas do 1º Ciclo realizaram um desfile de Carnaval.
Cerca de 500 crianças, disfarçadas de Palhaços, Bruxas e Espantalhos, personagens do domínio infantil, animaram as ruas da vila de Mortágua exteriorizando toda a sua alegria, imaginação e fantasia.
Para a concretização deste corso foi muito importante o envolvimento das famílias, na escolha e confecção dos adereços.
Apesar de fria, foi uma manhã divertida e cheia de alegria para toda acriançada, pais e comunidade.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
VISITA DE ESTUDO AO PORTO
12 de Janeiro de 2010
- Casa da Música (Educação Musical)
- Espectáculo "O feiticeiro de Oz" - (E.M.R.C.)
"O aspecto mais positivo foi a oportunidade de visitarmos o Teatro Rivoli e a Casa da Música. A parte do espectáculo que mais gostei foi quando a bruxa derreteu" (João Silva – 5º B);
"A parte do espectáculo que mais gostei foi quando a Doroty foi levada por um tornado" (Jéssica Seabra – 5º B).
"O que mais gostei foi do espectáculo" (Diogo Martins – 5º B).
"A sala roxa era muito linda" (João Mira – 5º B).
"Gostei mais do teatro O Feiticeiro de Oz" (Gustavo Mendes – 5º B).
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Dia Escolar da Não-violência e da Paz
No dia 29 de Janeiro – 6ª feira, assinalou-se o Dia Escolar da Não-violência e da Paz. Este ano, tivemos o privilégio de ter connosco uma Senhora da Sociedade dos Artistas Deficientes Manuais
Partilhamos convosco as opiniões de alguns alunos que manifestam bem a admiração que tiveram por esta artista, tão especial.
O DIA ESCOLAR DA NÃO-VIOLÊNCIA E DA PAZ FOI:
- Excelente! Gostei de ver como é que uma pessoa que não é como os outros, consegue vencer
as dificuldades da vida e como as ultrapassa no dia-a-dia. – Daniel – 9º A
as dificuldades da vida e como as ultrapassa no dia-a-dia. – Daniel – 9º A
- Espectacular! Adorei ver a maneira como a D. Lurdes enfrenta as dificuldades do dia-a-dia. Ela é uma mulher especial. Este dia é sempre uma grande lição para todos nós. – Dora – 9º A
- Um dia diferente e muito enriquecedor, pois gostei bastante da música que foi transformada (…) também gostei bastante de saber como a D. Lurdes lida com o seu dia-a-dia e como ela faz todas as tarefas que nós fazemos com as mãos, ela faz com os pés. Adorei vê-la escrever e pintar. Cátia Marques – 9º A
- Gostei de fazer perguntas à D. Lurdes e de a ver a pintar. Também gostei de fazer um minuto de silêncio pelas vítimas do Haiti, e de cantar a canção "São os loucos pela Paz". Quando caíram os papéis brancos, fiquei com muita alegria. – Mónica Martins – 5º C
- O que apreciei mais na D. Lurdes foi de a ver a escrever porque ela, mesmo com o pé, fazia letra bonita e escrevia a direito. – Ângela Martins – 5º D
- Gostei de ver o que ela pintou, mas gostei mais da sua força de vontade. Marisa – 6º B.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
EXPOSIÇÃO “Primeira revolta republicana”
No âmbito das comemorações do Centenário da República, está patente no Bloco C uma exposição que relembra a "primeira revolta republicana", ocorrida no Porto a 31 de Janeiro de 1891, mas que viria a fracassar. Ficamos a saber, entre muitas outras coisas, que os responsáveis por esta revolta foram: António Leitão, Basílio Teles, Augusto Malheiro, João Chagas, Manuel Abreu, Augusto Veiga, Afonso Pala e Sampaio Bruno.
A equipa responsável pelo Jornal do Agrupamento aconselha vivamente uma visita a esta exposição.
Equipa do Jornal
domingo, 17 de janeiro de 2010
Dia Internacional Para a Erradicação da Pobreza
No âmbito do Plano Anual de Actividades e da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, foi assinalado o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, com a participação de todas as turmas.
O que é ser pobre?5ºB
Não ir à escola, porque não se tem livros.
Ser infeliz, não poder ter nada.
Ser pobre e triste.
Ser pobre é não ter tanto amor e carinho como nós temos.
Os outros são pobres, mas nós temos que ajudar.
Ser pobre é aqueles que não têm o amor dos pais.
Ser pobre é viver na rua e não ter dinheiro para comer e viver como nós.
5ºD
Ser pobre é não ter dinheiro para comer e não ter uma casa confortável como a nossa.
Ser pobre é não ter que comer, não ter quase nada de água. Ser pobre é muito mau, nem sequer ter um cêntimo para comprar alguma coisa.
É nós termos tudo e os outros nada.
7ºA
Ter uma vida miserável, sem dinheiro, sem comida e sem tecto.
Viver debaixo de cartões, a pedir esmola.
8ºA
Os pobres dormem na rua e, quando têm fome, têm que pedir esmola.
Não têm onde dormir e não têm dinheiro, para comer, têm de pedir esmola.
domingo, 10 de janeiro de 2010
ARTIGO DE BOAS VINDAS DA DIRECTORA DA ESCOLA
OLÁ A TODOS!
O nosso jornal voltou. Depois de umas merecidas férias, cá estamos de volta ao trabalho. Um novo ano lectivo se iniciou; começo por dar as boas vindas a todos os que pela primeira vez estão no nosso Agrupamento e, claro, desejar um bom regresso aos que continuam a fazer parte da nossa comunidade escolar.
Este novo ano iniciou-se de acordo com o previsto no calendário escolar, mas trouxe algumas alterações na organização do espaço físico da escola sede por se encontrar, desde final de Julho do ano lectivo anterior, em obras de requalificação do parque escolar. Estamos a mudar o sistema de climatização da escola e a criar novos espaços que vão permitir oferecer a todos uma melhoria das aprendizagens e um melhor bem-estar/conforto que de certeza irá contribuir para que nos tempos livres possamos desfrutar melhor a nossa escola. Aproveito o facto de estar convosco para publicamente agradecer a todos, Assistentes Operacionais, Assistentes Técnicas, Professores, Alunos e Município que, com o seu trabalho, compreensão e capacidade de adaptação, em muito contribuíram para que o ano lectivo, apesar dos constrangimentos causados pelas obras, esteja a decorrer dentro da normalidade.
Bom, por agora concentremo-nos neste final de 1º período; aproxima-se a festa de Natal para os mais novos, alunos do pré-escolar e do 1º ciclo, já no próximo dia 18 de Dezembro. A festa continua a ter o apoio da Câmara Municipal, com a oferta dos presentes para as crianças e, neste ano, é dinamizada pelas educadoras, professores do 1º ciclo e professores que leccionam as actividades de enriquecimento curricular. Para os alunos que frequentam a escola sede do Agrupamento não é possível dinamizar a já habitual actividade natalícia por inexistência de um espaço adequado mas, haverá uma pequenina surpresa para todos
Esta também é a altura do ano em que valores como a tolerância, o respeito e a solidariedade são evocados com mais frequência; vamos reforçá-los e tentar construir um mundo mais pacífico onde todos tenhamos realmente as mesmas oportunidades e não sejamos sob nenhuma forma discriminados. Façamos um apelo à paz e à compreensão entre todos os povos do Mundo!
Por agora aqui ficam os nossos desejos de um Bom Natal e uma óptima entrada em 2010. Até breve.
A Directora
Teresa Alexandra de Oliveira Estrada Pereira
sábado, 9 de janeiro de 2010
HALLOWEEN AT SCHOOL
Este ano, no dia 30 de Outubro, houve festa na E.B. 2,3 de Mortágua - festejámos o Halloween, graças ao empenho dos nossos Professores de Inglês! Alguns alunos estavam muito engraçados e assustadores, mascarados de bruxas, vampiros, esqueletos, etc.
De manhã, tivemos aulas normalmente; à tarde, começámos a festejar o Halloween, participando em várias actividades no campo de jogos da Escola.
A primeira actividade foi a "Apple Race" – os participantes levavam uma maçã numa colher de pau; tinham que correr o mais rápido possível e, ao mesmo tempo, equilibrar a maçã na colher; se a deixassem cair, eram eliminados. Este jogo foi muito divertido, especialmente quando a maior parte de nós deixava cair as maçãs no chão.
Passámos ao jogo da corda – "Tight Rope" – onde cada turma participava com uma equipa de 10 elementos. Ficámos muito satisfeitos e entusiasmados, pois a nossa turma, o 5ºA, ganhou a primeira eliminatória, contra o 5ºB; a seguir jogámos com o 5ºC e já não gostámos nada, porque perdemos! No entanto, adorámos este jogo, pois também foi muito interessante e animadíssimo.
Depois destes dois jogos, fizemos um intervalo, para lanchar.
A seguir, continuou a diversão, com a "Apple Dance" – para entrar nesta actividade, tínhamos que arranjar um par e dançar com ele, ao mesmo tempo que segurávamos uma maçã apertada entre as nossas testas. Quem a deixasse cair era eliminado. Todos se divertiram muito, tanto os que dançaram, ao som de música animada, como os que iam vendo as maçãs a cair no chão, aqui e acolá! Devido à Gripe A, ninguém entrou na dança sem primeiro colocar uma máscara e desinfectar as mãozinhas, ajudados pelos Professores da área das Ciências.
No final da tarde, houve a entrega dos prémios aos vencedores de todos os jogos. Nem todos puderam ser premiados, mas o importante mesmo foi termos a oportunidade de participar e de conhecer estes jogos.
Gostámos muito de toda a "festa"; para a maioria dos alunos foi uma experiência nova, porque nunca tinham participado nestes jogos tradicionais na Grã-bretanha; pode dizer-se que foi o melhor Halloween que festejámos até agora. Foi um dia em grande!
Texto elaborado pelos Alunos do 5ºA
E.B. 2,3 de Mortágua, Novembro de 2009
De manhã, tivemos aulas normalmente; à tarde, começámos a festejar o Halloween, participando em várias actividades no campo de jogos da Escola.
A primeira actividade foi a "Apple Race" – os participantes levavam uma maçã numa colher de pau; tinham que correr o mais rápido possível e, ao mesmo tempo, equilibrar a maçã na colher; se a deixassem cair, eram eliminados. Este jogo foi muito divertido, especialmente quando a maior parte de nós deixava cair as maçãs no chão.
Passámos ao jogo da corda – "Tight Rope" – onde cada turma participava com uma equipa de 10 elementos. Ficámos muito satisfeitos e entusiasmados, pois a nossa turma, o 5ºA, ganhou a primeira eliminatória, contra o 5ºB; a seguir jogámos com o 5ºC e já não gostámos nada, porque perdemos! No entanto, adorámos este jogo, pois também foi muito interessante e animadíssimo.
Depois destes dois jogos, fizemos um intervalo, para lanchar.
A seguir, continuou a diversão, com a "Apple Dance" – para entrar nesta actividade, tínhamos que arranjar um par e dançar com ele, ao mesmo tempo que segurávamos uma maçã apertada entre as nossas testas. Quem a deixasse cair era eliminado. Todos se divertiram muito, tanto os que dançaram, ao som de música animada, como os que iam vendo as maçãs a cair no chão, aqui e acolá! Devido à Gripe A, ninguém entrou na dança sem primeiro colocar uma máscara e desinfectar as mãozinhas, ajudados pelos Professores da área das Ciências.
No final da tarde, houve a entrega dos prémios aos vencedores de todos os jogos. Nem todos puderam ser premiados, mas o importante mesmo foi termos a oportunidade de participar e de conhecer estes jogos.
Gostámos muito de toda a "festa"; para a maioria dos alunos foi uma experiência nova, porque nunca tinham participado nestes jogos tradicionais na Grã-bretanha; pode dizer-se que foi o melhor Halloween que festejámos até agora. Foi um dia em grande!
Texto elaborado pelos Alunos do 5ºA
E.B. 2,3 de Mortágua, Novembro de 2009
SEBASTIÃO RODRIGUES…MADE IN PORTUGAL
Sebastião Rodrigues nasceu em 28 de Janeiro de 1929, no Dafundo, Lisboa, no seio de uma família, que, segundo ele próprio, podia ser considerada remediada.
Passou os anos de infância de forma despreocupada e livre numa Lisboa onde, como canta Carlos do Carmo, os rapazes parecem bandos de pardais á solta, e assim cresceu feliz.
Na escola primária do Dafundo, fez a 4ª classe, matriculando-se depois no curso de serralheiro mecânico da Escola Industrial do Marquês de Pombal, onde iria ter um grupo docente de artistas que viriam a ter um papel determinante na iniciação da sua futura profissão.
Foi o pai que lhe introduziu o gosto pelo cheiro das tintas e o barulho das máquinas de impressão tipográfica do Jornal onde trabalhava. É assim que tem os primeiros contactos com as artes gráficas.
Em 1945, Sebastião Rodrigues começa a trabalhar para o atelier APA (Agência de Publicidade Artística), tendo como chefe gráfico Alberto Cardoso e como companheiro mais velho de ofício Manuel Rodrigues. Este último iria orientá-lo na sua evolução como artista gráfico, que passa pela pesquisa e descoberta das técnicas gráficas e pelo apurar da sua linguagem plástica.
José Cardoso Pires, seu amigo e cúmplice desse espírito criativo, descrevia-o como "Gato". Na verdade, era esguio e discreto como um gato de segredos, sensível, avisadíssimo. Criatura de gestos sóbrios, olhar rápido. Uma inteligência felina e um humor muito privado, quase escondido. Enfim um "gato". É sendo assim que sobrevive mais de quarenta anos, num estado onde o sentido democrático tropeça com as almas criativas.
O trabalho do artista gráfico passou inicialmente pela realização de cartazes, folhetos e montras, numa altura em que fazia tarefas de designer gráfico mesmo antes de o termo existir. Foi-se tornando conhecedor como poucos de todo o processo tipográfico e, mais tarde, da impressão em offset. Assim, desenvolveu laços de trabalho e amizade com impressores, compositores gráficos, montadores e retocadores que o ajudaram na concretização dos seus projectos. Com eles aprendeu os segredos que só estão ao alcance dos mais audazes, técnicas que lhe permitiram interpretar e tornar em imagens impressas projectos de grande qualidade e ambição técnica. João Gonçalves, um dos melhores fotógrafos gráficos do seu tempo, é um desses casos. Com ele aprendeu a analisar uma imagem através da selecção de cor.
Tecnicamente, estávamos ainda longe dos meios informáticos dos nossos dias, mas Sebastião Rodrigues assistiu à mudança tecnológica e alertava para os seus perigos e equívocos, com consequências imprevistas para o futuro, para a dependência desses meios em virtude do nosso pc portátil ter mais capacidade que é o cérebro humano.
Sebastião Rodrigues inspirou-se, por exemplo, nos caracteres egípcios, na caligrafia clássica, onde só se utilizavam as letras maiúsculas, no folclore (costumes) nacional e no artesanato. A par destas influências, encontramos inspiração nas correntes artísticas vigentes na primeira metade do Séc. XX: o Cubismo, o Dadaismo, o Surrealismo e, como não poderia deixar de ser, a linguagem moderna, limpa, polida e sem artifícios do Modernismo. Esta última é a mais importante fonte de inspiração na sua obra.
Lembrar Sebastião Rodrigues é evocar a profissão de Designer, ou melhor, a antiga profissão de artista gráfico. E isso é tanto mais importante quando compreendemos o seu percurso e a sua obra para entendermos como foi conseguida à base do rigor e de muito trabalho prático. Foram horas a fio a fazer cores, a escolher papéis, a fotografar, a recortar, a colar, a desenhar letras, a decalcar letras, tudo passos que, no design dos nossos dias, foram substituídos por ferramentas informatizadas, que tornam muitas vezes o tarefa do designer impessoal, computorizada, sem se perceber a origem e o porquê das coisas. Com efeito, hoje o e-mail substituiu o contacto com os técnicos da gráfica, algo que impede o antigo sentir o cheiro das tintas.
A sua obra é vasta, cheia de referências para os novos designers, marcante para quem de perto contactou com ela. Recordo com satisfação os meus tempos de estudante, as minhas visitas à Fundação Calouste de Gulbenkian, e a impressão que me causou a consolidação da marca Gulbenkian através do bilhete do catálogo dos cartazes das obras mais emblemáticas. E, tudo isto, da responsabilidade de Sebastião Rodrigues.
Prof. Joaquim Varanda
Passou os anos de infância de forma despreocupada e livre numa Lisboa onde, como canta Carlos do Carmo, os rapazes parecem bandos de pardais á solta, e assim cresceu feliz.
Na escola primária do Dafundo, fez a 4ª classe, matriculando-se depois no curso de serralheiro mecânico da Escola Industrial do Marquês de Pombal, onde iria ter um grupo docente de artistas que viriam a ter um papel determinante na iniciação da sua futura profissão.
Foi o pai que lhe introduziu o gosto pelo cheiro das tintas e o barulho das máquinas de impressão tipográfica do Jornal onde trabalhava. É assim que tem os primeiros contactos com as artes gráficas.
Em 1945, Sebastião Rodrigues começa a trabalhar para o atelier APA (Agência de Publicidade Artística), tendo como chefe gráfico Alberto Cardoso e como companheiro mais velho de ofício Manuel Rodrigues. Este último iria orientá-lo na sua evolução como artista gráfico, que passa pela pesquisa e descoberta das técnicas gráficas e pelo apurar da sua linguagem plástica.
José Cardoso Pires, seu amigo e cúmplice desse espírito criativo, descrevia-o como "Gato". Na verdade, era esguio e discreto como um gato de segredos, sensível, avisadíssimo. Criatura de gestos sóbrios, olhar rápido. Uma inteligência felina e um humor muito privado, quase escondido. Enfim um "gato". É sendo assim que sobrevive mais de quarenta anos, num estado onde o sentido democrático tropeça com as almas criativas.
O trabalho do artista gráfico passou inicialmente pela realização de cartazes, folhetos e montras, numa altura em que fazia tarefas de designer gráfico mesmo antes de o termo existir. Foi-se tornando conhecedor como poucos de todo o processo tipográfico e, mais tarde, da impressão em offset. Assim, desenvolveu laços de trabalho e amizade com impressores, compositores gráficos, montadores e retocadores que o ajudaram na concretização dos seus projectos. Com eles aprendeu os segredos que só estão ao alcance dos mais audazes, técnicas que lhe permitiram interpretar e tornar em imagens impressas projectos de grande qualidade e ambição técnica. João Gonçalves, um dos melhores fotógrafos gráficos do seu tempo, é um desses casos. Com ele aprendeu a analisar uma imagem através da selecção de cor.
Tecnicamente, estávamos ainda longe dos meios informáticos dos nossos dias, mas Sebastião Rodrigues assistiu à mudança tecnológica e alertava para os seus perigos e equívocos, com consequências imprevistas para o futuro, para a dependência desses meios em virtude do nosso pc portátil ter mais capacidade que é o cérebro humano.
Sebastião Rodrigues inspirou-se, por exemplo, nos caracteres egípcios, na caligrafia clássica, onde só se utilizavam as letras maiúsculas, no folclore (costumes) nacional e no artesanato. A par destas influências, encontramos inspiração nas correntes artísticas vigentes na primeira metade do Séc. XX: o Cubismo, o Dadaismo, o Surrealismo e, como não poderia deixar de ser, a linguagem moderna, limpa, polida e sem artifícios do Modernismo. Esta última é a mais importante fonte de inspiração na sua obra.
Lembrar Sebastião Rodrigues é evocar a profissão de Designer, ou melhor, a antiga profissão de artista gráfico. E isso é tanto mais importante quando compreendemos o seu percurso e a sua obra para entendermos como foi conseguida à base do rigor e de muito trabalho prático. Foram horas a fio a fazer cores, a escolher papéis, a fotografar, a recortar, a colar, a desenhar letras, a decalcar letras, tudo passos que, no design dos nossos dias, foram substituídos por ferramentas informatizadas, que tornam muitas vezes o tarefa do designer impessoal, computorizada, sem se perceber a origem e o porquê das coisas. Com efeito, hoje o e-mail substituiu o contacto com os técnicos da gráfica, algo que impede o antigo sentir o cheiro das tintas.
A sua obra é vasta, cheia de referências para os novos designers, marcante para quem de perto contactou com ela. Recordo com satisfação os meus tempos de estudante, as minhas visitas à Fundação Calouste de Gulbenkian, e a impressão que me causou a consolidação da marca Gulbenkian através do bilhete do catálogo dos cartazes das obras mais emblemáticas. E, tudo isto, da responsabilidade de Sebastião Rodrigues.
Prof. Joaquim Varanda
VISITA DE ESTUDO AO BIOCANTE E AO MUSEU DA PEDRA
No dia 3 de Novembro de 2009, a minha turma e o 5º A fomos ao Biocant e ao Museu da Pedra, acompanhados pelas directoras de turma e pela professora de Ciências da Natureza, que organizou a visita.
A chegada do autocarro à escola estava prevista para as 8h e 45m, mas este chegou bastante atrasado. Durante a viagem fomos falando uns com os outros.
Os alunos do 5º A saíram no Museu da Pedra e nós continuámos até ao Biocant. Quando lá chegámos, fomos para o laboratório, no Centro de Ciência Júnior, onde fizemos uma experiência chamada "De mão em mão". Esta experiência consistia em simular a propagação de uma doença contagiosa, apenas por um aperto de mão, e no fim preenchemos um protocolo. Entretanto saímos do laboratório e fomos almoçar ao refeitório do Biocant.
Após o almoço fomos para um jardim esperar o autocarro, para irmos para o Museu da Pedra. Lá falámos quase exclusivamente do calcário, a pedra característica do concelho de Cantanhede. Vimos esculturas, pinturas em pedra e arte sacra. Para terminar fizemos duas actividades: a primeira, foi fazer um desenho em pedra com sílex, que é também uma pedra fina e forte; a segunda, foi moldar o barro. Entretanto, saímos e fomos para um parque, mesmo em frente do Museu, brincar enquanto esperávamos o autocarro. Quando este chegou regressámos à escola.
Miguel Ângelo, nº14, 5º C
PORTUGAL COM…F
José Saramago defendeu, há bem pouco tempo, a constituição da Ibéria. Em Portugal logo se levantaram vozes alteradas, indignadas perante tal dislate antipatriótico. Muitos acusaram logo o nosso prezado Nobel de não andar bom da cabeça desde que o seu coração e o de uma tal Pilar (a quem passou a dedicar todos os livros), esses sim, se uniram num profundo iberismo amoroso.
O seu devaneio ainda não se concretizou, nem concretizará, pelo menos, nos tempos mais próximos. O apoio de sete ou oito milhões de Portugueses (pelo menos!) não seria suficiente para sufocar a oposição de quarenta milhões de Espanhóis (descontando algumas centenas de Galegos com ligações de vária ordem ao Norte da Pátria Lusa). Os tempos do Santo Condestável já lá vão e, nos tempos que correm, tal desproporção de cabeças conduziria inapelavelmente ao insucesso.
O que há a dizer, porém, é que, se por um lado, Saramago parece ter sempre gostado de uma boa polémica, desta vez, esta quase morreu antes de nascer. Na verdade, numa nação que germinou dos desaguisados entre a mãe Teresa e o filho Afonso, o amor à Pátria nunca andou tão rasteiro. Motivos, infelizmente, não faltam. A Justiça é, seguramente, a exemplo mais gritante.
O Povo, que às vezes também se engana, neste caso, tem a clara percepção de que existem, pelo menos, duas justiças: a dos ricos e poderosos, por um lado, e a dos pobres e fracos, por outro. Nem sequer é preciso estar muito atento às notícias para perceber de onde deriva tal percepção – os casos são tão frequentes que, mesmo quem perca mais tempo a ver telenovelas do que telejornais, ou a fazer coisas mais interessantes do que a ver televisão, acaba por apanhar algum caso.
Mas nem tudo é mau: mesmo neste país no extremo (Ocidental, mas não só!) da Europa, percebe-se, por exemplo, que as autoridades vão tendo meios sofisticados de investigação. Pelo menos, ouvidos de tísico parecem ter. O problema é que, por questões de procedimento legal, é frequente não se poderem aproveitar esses meios e as provas que eles recolhem. Não me alongo mais, mas é como se, uma equipa de futebol, por ter perdido o jogo, alegasse que não tinha valido porque, por exemplo, tinha passado um bando de passarinhos por cima do relvado, porque um caracol tinha comido dois ou três fios de relva na grande área, ou por outro grandioso motivo qualquer.
Já são muitas as vozes que alvitram que isto já não tem conserto, que a, outrora, ditosa pátria está ingovernável e moribunda. Estou certo, porém, de que candidatos à salvação nacional não faltarão, pois, se não se salvar esta, que se salvem os salvadores, que, claro está, também fazem parte da nação. Há quem diga que este país é uma sucata. Que exagero! Tem é alguns sucateiros, é certo. Mas não só… Tem também figos ao preço do ouro, apitos da mesma cor, taxistas que ganham milhões na Suiça, sacos da cor do FCP, retornadas/ex-refugiadas políticas no Brasil, distribuidores credenciados de electrodomésticos gratuitos, submarinos que se afundam demasiado, mestrados a preceder licenciaturas etc. etc., etc.
Mas… o tempo é de Natal, de paz, amor, fraternidade e solidariedade. Convém que os discursos sejam, também eles, mais doces, conciliadores e optimistas. "Não nos conformemos!" – alguém nos sugere. Com efeito, há ainda alguns (poucos) exemplos da grandeza do coração lusitano. Registe-se um dos mais recentes: Maria da Conceição, de trinta e dois anos, Portuguesinha da Silva, a viver no Dubai, assistente de bordo da Emirate Airlines, foi nomeada Mulher do Ano nos Emirados Árabes Unidos, no passado dia dezassete de Novembro. Esta alma venerável decidiu criar uma obra de solidariedade social, capaz de dar educação, alimentação, cuidados de saúde, bem como apoio comunitário a mais de meio milhar de crianças carenciadas de um subúrbio de Daca, capital do Bangladesh. É uma mulher de coragem, um exemplo de que o amor e dedicação ao próximo poderão trazer o que de mais relevante, afinal, se pode levar desta vida. É pena andar por terras mouras e não pelas nossas, tão carentes deste espírito cristão…
Por cá, e voltando ao futebol, apetece dizer que o que nos vale é a bola. Atrevam-se a citar outras áreas em que os tugas ocupem os primeiros lugares (não a contar do fim, claro!) como no caso da redondinha! Continuamos a ser a pátria dos Fs: Fátima, Fado e Futebol. E nem precisámos de um golo irregular como os fortalhaços dos Gauleses e também já não nos é exigido o consentimento do rei para empreender outro F como acontecia, noutros tempos, nas Terras de Sua Majestade. Moral da história: dêem-nos milagres que nós acreditamos, dêem-nos música que nós dançamos; dêem-nos bola que nós esquecemos…
PROF. AFONSO BRITO
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